Charles Darwin possui um status quase divino entre os cientistas por sua teoria da evolução. Mas sua tese de que os animais têm consciência, da mesma forma que os seres humanos, foi rejeitada por muito tempo. Até agora.

“Não há diferença fundamental entre o homem e os animais na sua capacidade de sentir prazer e dor, felicidade e sofrimento”, escreveu Darwin.

Mas sua sugestão de que os animais pensam e sentem foi vista como uma heresia científica por muitos, talvez a maioria, dos especialistas em comportamento animal.

Atribuir consciência aos animais com base nas suas reações era visto como um pecado capital. O argumento era que projetar características, sentimentos e comportamentos humanos nos animais não tinha base científica — e não havia como testar o que se passava na mente dos animais.