Se você superou o nojo e o medo, e ousou matar uma barata com uma pisada, o mais provável é que aquele cadáver – que agora tem que sair do seu sapato – seja o de uma barata-alemã.
Não importa se você está no Brasil, na Argentina, no México, nos Estados Unidos ou em qualquer outro país, das 4.500 espécies que existem, a alemã (Blattella germanica) é a que conseguiu conquistar o mundo.
Na pia da cozinha, em cantos úmidos e escuros, deslizando por ralos e canos… Exceto no meio da natureza, esses insetos parecem estar por toda parte.
No Brasil, elas são conhecidas popularmente como “baratinhas”. Mas por aqui também podem ser chamadas de barata-loira, barata-francesa e francesinha.
Originária da Ásia (especificamente do leste da Índia e de Bangladesh), a barata-alemã se espalhou pelo planeta por duas rotas em direções opostas, de acordo com um novo estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences que analisou amostras de DNA de 281 espécimes de 17 países.