A raiva é uma doença infecciosa grave causada por um vírus do gênero Lyssavirus. A infecção, que pode afetar humanos, rebanhos e animais domésticos, causa a inflamação progressiva do cérebro, com letalidade próxima a 100%.
Considerada um problema de saúde pública, a raiva pode levar a complicações como febre, delírios, espasmos musculares involuntários generalizados e convulsões, além de evoluir para quadros de paralisia, levando a paradas cardiorrespiratórias.
Nos últimos 30 anos, houve uma redução significativa nas taxas de mortalidade por raiva humana, com o predomínio de casos esporádicos e acidentais. No período de 2010 a 2022, até o dia 13 de junho, foram registrados 44 casos de raiva humana, sendo que em 2014, não houve caso no país.
Segundo o Ministério da Saúde, dentro os casos reportados, nove tiveram o cão como animal agressor, 22 foram causados por morcegos, quatro por primatas não humanos, dois por raposas, quatro por felinos e em três deles não foi possível identificar o animal.
O diagnóstico é realizado a partir exame laboratorial. A doença é quase sempre fatal, sendo a melhor medida de prevenção a vacinação pré ou pós-exposição ao vírus.