A morte de uma ursa baleada perto de um parque nacional na região central da Itália foi condenada por grupos de ativistas dos direitos dos animais e políticos.
A ursa foi morta na noite de quinta-feira (31), nos arredores da cidade de San Benedetto dei Marsi, deixando seus dois filhotes à própria sorte, conforme informou o Parque Nacional de Abruzzo, Lazio e Molise em post no Facebook nesta sexta-feira (1º), com uma foto que estava circulando amplamente nas mídias sociais.
O post diz que a polícia já identificou um suspeito de ter feito o disparo. Não ficou claro o motivo de o animal ter sido abatido, mas caçar ursos é ilegal na Itália.
A ursa havia sido vista em uma cidade próxima há alguns dias com seus dois filhotes, de acordo com imagens. Ela era conhecida como “Amarena”, em homenagem à fruta que comia.
A polêmica sobre a morte desta ursa ocorre após a discussão acerca de um incidente de abril, quando uma ursa matou um corredor de 26 anos no norte da Itália.
A morte provocou uma batalha legal entre as autoridades locais, que querem matar o animal, e grupos ambientalistas que querem salvá-lo.
Nesta sexta-feira, o grupo de defesa dos direitos dos animais “Lav” chamou Amarena de “vítima do clima nacional de ódio” aos animais selvagens. E disse que esse clima foi alimentado por políticos.
Sua morte, no entanto, foi lamentada pelas autoridades locais e nacionais, incluindo o ministro do Meio Ambiente, Gilberto Pichetto Fratin.
O líder do Partido Verde italiano, Angelo Bonelli, disse que os guardas florestais estavam procurando os dois filhotes da ursa e que havia preocupação quanto à sobrevivência deles.