O seu cachorro é um macho pequeno com nariz comprido? Ou uma fêmea de tamanho médio com rosto de proporções caninas médias? Nesse caso, é mais provável que seu companheiro peludo fique ao seu lado por muito tempo, de acordo com uma nova pesquisa. Mas se o seu cão for um cão com focinho achatado, a imagem pode ser um pouco menos otimista.
Um grande estudo publicado quinta-feira analisou dados de mais de 584.000 cães em todo o Reino Unido e descobriu que o comprimento do focinho, juntamente com o tamanho do corpo e o sexo, podem influenciar a probabilidade de vida de um cão. “Um macho de tamanho médio e rosto achatado, como um buldogue, tem três vezes mais probabilidade de viver uma vida mais curta do que uma fêmea de tamanho pequeno e rosto longo, como um dachshund miniatura ou um galgo italiano”, disse Kirsten McMillan, pesquisadora de dados. cientista da Dogs Trust, a maior instituição de caridade canina do Reino Unido, e autor principal do artigo publicado na revista Scientific Reports.
“Esses cães não estão bem”
Os autores do estudo examinaram dados de 155 raças e mestiços. Embora um labrador ou border collie típico tivesse uma expectativa de vida média de pouco mais de 13 anos, os pesquisadores descobriram que, em quase todos os casos, os cães de face plana ou braquicefálicos se saíram pior com essa medida.
Esse grupo de nariz mais curto incluía grandes mastins (9 anos), robustos buldogues ingleses (9,3 anos) e buldogues franceses (9,8 anos). “Este artigo mostra às pessoas que, em nível populacional, esses cães não estão bem”, disse McMillan.
Um sobrevivente com o rosto amassado se destacou nas descobertas: o Lhasa Apsos teve uma das maiores expectativas de vida média, aos 14 anos. Isso está no mesmo nível de Shiba Inus (14,6), papillons (14,5), dachshunds miniatura e galgos italianos (14).